Chega não para chega sem pala Poder da palavra responsa de cada Agradeço ao senhor pelo dom pela dádiva
De fazer rima, de fazer rap É minha sina Conheci varias vidas e o sentimento só cresce Me inspira e fortalece ilumina minhas preces
02 Ouvidos 01 boca se for pra falar, fale algo que preste Galinha que acompanha pato morre afogado Saca aquelas pessoas que perdem A oportunidade de ficar calado?
Então cale-se cale-se cale-se! Muito cálice de vinho tinto pra tomar Idéia pra trocar quer saber por quê? (porque porque por quê?) Porque temos muito que viver e aprender
E solta os loucos do asfalto para o morro Do morro para o asfalto Tudo junto e misturado não cola cara safado É papo reto sem atraso e se atrasar vamos cobrar
Flores que da rua do asfalto do lixo nasce É odisséia verão outono inverno primavera Atividade constante e se falasse os semblantes Dos morros que visitamos não somos mais visitantes
Cada quebrada uma semente plantada, é o rap Nosso protesto contra as patifarias Sistema não auxilia, falta recurso na periferia Fome criança família desemprego tráfico explica
E como fica? a gente acredita O hip hop possibilita resgata vidas Rima verdadeira, maloqueira brasileira É o clã na picadilha conhecido como sujeira!
E solta os loucos do asfalto para o morro Do morro para o asfalto Tudo junto e misturado não cola cara safado É papo reto sem atraso e se atrasar vamos cobrar
Somos milhares nada abala nossos pilares Sairemos de todas as partes dessa cidade Sem disfarces, rappers invade essa base Reage contra as pilantragens de covardes
Atacam pelas costas com conversas tortas Pagar pode esperar não vou marcar hora Inveja, derrota, princípios, honra Carrego no peito então vê direito
Quitar divida andar em qualquer lugar Isso se chama conceito, mais respeito O movimento é branco e negro E de todos aqueles de sangue vermelho
Compositores: Joao Henrique Paes de Lima (Henrique), Rodrigo Nascimento de Mello (Rodone), Ailton Jose de Barros, Georgette Maloupas (Jo Maloupas), Chaiane Ezequiel da Silva Mendes (Chai), Leticia da Silva Arruda (Afrolet) ECAD: Obra #31615677 Fonograma #2625782