Cara nunca é cedo pra entender E este tombo que acaba de levar Nem se pode comparar com a dor De outros que vêm e não vão passar
E te ver chorar me faz sorrir Por saber que são por coisas triviais O meu pranto não tem esse tom Não estanca em paz
Aproveite para desfrutar Das palavras que não tem sentido algum São um bando de ingratas sem explicação São mestras em nos derrubar
Saia deste quarto em vem correndo aqui Me dê um abraço sem rancor Que o meu consolo é ver em ti O exato oposto do que eu sou
Sei que ainda não pode distinguir O joio do trigo, o bom e o ruim Eu com a minha idade devo confessar: Estas questões estão no ar Parece um milagre vislumbrar Vê-lo conduzir seu ouro de papel Fintas de inocência, claras intenções Em me iludir
De todos os males o menor, Dentro desta crise não há tragédia em si Afinal de contas tuas peripécias Sempre tem final feliz
Farpas ocultadas na palma da mão Revelam um tempo a nascer Se a gente foge à convenção É pra não ter de se esconder.
Compositores: Diego Felipe Scalada (Diego Scalada), Roger David Valenca (Roger Valenca) ECAD: Obra #16181157