Quem nasce na pampa bruta já sabe a luta como será. Quem dorme sobre um pelego não tem o apego que o ouro dá. Quem tem o corte pra lida empurra a vida e sabe que Deus dára. O que é bom já nasce feito e melhora um eito se nasceu por lá.
[Refrão] Ausente fico sem jeito me sinto feito pela metade! São partes do meu retrato, capão de mato, várzea e coxilha! Só o vento que encontra o rosto devolve o gosto da liberdade! Que eu volto a ser eu inteiro sentindo cheiro da maçanilha!
Um velho ditado diz que quem é feliz já enriqueceu. Numa mala de garupa cabe num 'upa' tudo que é meu. O que eu tenho não tem preço e eu agradeço tudo o que Deus me deu. Não vim a o mundo por luxo e sendo gaúcho, já sou mais eu!
[Refrão] Ausente fico sem jeito me sinto feito pela metade! São partes do meu retrato, capão de mato, várzea e coxilha! Só o vento que encontra o rosto devolve o gosto da liberdade! Que eu volto a ser eu inteiro sentindo cheiro da maçanilha!
Eu tenho o perfil de um povo que mescla o novo e a tradição. Quem quiser me ver por perto é o momento certo prum chimarrão. De longe verá uma estampa guardando a Pampa pra nova geração. Com Deus do lado direito, o mapa no peito e o laço na mão.
[Refrão] Ausente fico sem jeito me sinto feito pela metade! São partes do meu retrato, capão de mato, várzea e coxilha! Só o vento que encontra o rosto devolve o gosto da liberdade! Que eu volto a ser eu inteiro sentindo cheiro da maçanilha!
Compositor: Jorge Alamir Umpierre Saldanha ECAD: Obra #5701280 Fonograma #12283231