Quando o sol apeia no horizonte Se debruçando no catre do poente Dobram os sinos anunciando ave maria E a nostalgia amadrinha este vivente É nesta hora lobuna no fim da tarde Que eu pego a cuia cevada de ansiedade Me estabeleço no cepo de meus recuerdos E vou sorvendo o mate amargo da saudade
O lusco fusco trás a noite a cabresto E a solidão vem fustigar os meus sossegos As horas mortas se consomem na esperança E o dia alcança teu retorno aos meus pelegos
Eu que parei o rodeio das paixões Apartando a prenda amada pro regalo Num enlace envernei meus sentimentos Ternos momentos que hoje temo em recordá-los Este cambicho foi maleva e desgarrou se Quando o mate do estrivo foi tomado Trançou rumos nos repechos da incerteza Deixou tristezas a rondar o meu costado
RefrĂŁo
Quando o sol apeia no horizonte Se debruçando no catre do poente Dobram os sinos anunciando ave maria E a nostalgia amadrinha este vivente Este cambicho foi maleva e desgarrou se Quando o mate do estribo foi tomado Trançou rumos nos repechos da incerteza Deixou tristezas a rondar o meu costado