Os Serranos
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Cor Das Auroras

Os Serranos


Ao romper da madrugada, encilho o pingo com jeito
Enquanto o galo abre o peito meu cusco perde o sossego
Risco a frente do galpĂŁo, retalhando com as choronas
E o orvalho se emociona e chora um pranto nos pelegos

(RincĂŁo curtido no tempo, querĂȘncia cor das auroras
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas
Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas)

Estampa rude de taura, pilchado da bota ao pala
Que atĂ© o chinedo se cala, pra um olhar de reverĂȘncia
NĂŁo hĂĄ quem nĂŁo note o pingo, que pisa macio no pasto
Ringindo o couro do basto no corredor da querĂȘncia

O Recital da cordeona debaixo de um arvoredo
Confessa todo o segredo da inspiração do gaiteiro
Chinocas de olhar matrero parecem queimar a gente
Com miradas tĂŁo ardentes como o fogo de um braseiro

Compositores: Valter Antonio de Souza, Volmir Correa Dutra (Volmir Dutra)
ECAD: Obra #2360087 Fonograma #30278

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