Choro só em pensar o amiguinho que eu conheci, numa tarde de sol com um balde, água e sabão. Com a flanela na mão no sinal vermelho. Senhor roupa suja e de pés no chão. Todo dia toda hora ele tava alí não tinha pai não tinha mãe, ele me falou: - Minha casa é a rua eu durmo nas praças. após me servir chorando me pediu: - Senhor, um trocado por favor! Chorando suplicou. - Vivo nas ruas a muito tempo, comendo o pão que o diabo amassou, o meu sonho é ir a escola, não lavar carros e nem cheirar cola e na minha solidão é o meu desabafo. As drogas me dominam, não consigo fugir. O povo passa e eu as vezes na praça sugando aquela cola que não tem valor. Sou filho do mundo jogado ao nada;
Feito poeira na estrada, Feito poeira na estrada, Feito poeira na estrada, Feito poeira na estrada Jah, Feito poeira na estrada.
Choro só em pensar o amiguinho que eu conheci, numa tarde de sol com um balde, água e sabão. Com a flanela na mão no sinal vermelho. Senhor roupa suja e de pés no chão. Todo dia toda hora ele tava alí não tinha pai não tinha mãe, ele me falou: - Minha casa é a rua eu durmo nas praças. após me servir chorando me pediu: - Senhor, um trocado por favor! Chorando suplicou. - Vivo nas ruas a muito tempo, comendo o pão que o diabo amassou, o meu sonho é ir a escola, não lavar carros e nem cheirar cola e na minha solidão é o meu desabafo. As drogas me dominam, não consigo fugir. O povo passa e eu as vezes na praça sugando aquela cola que não tem valor. Sou filho do mundo jogado ao nada;
Feito poeira na estrada, Feito poeira na estrada, Feito poeira na estrada, Feito poeira na estrada Jah, Feito poeira na estrada.