O mundo atravessa novos tempos Tempos de desordens de guerras de tormentos Grandes profecias feitas no passado 2000 anos depois de cristo vem á tona chegado
Deixando muitas pessoas que crêem apavoradas É bíblico o armagedom é comprovado o resultado Varias nações em pânico de boca aberta Vulcões erupções terremotos falsos profetas
O ser humano matando uns aos outros e provocando guerras O homem superando a sua própria inteligência Intimidando a deus sem pensar nas conseqüências Já que copiar o próprio ser humano
Nessa historia de clonagem saca só passa um pano Realidade todo mundo viu já descobriu A química a arma A ganância que traz desgraça e mata
Ainda tem muito pra acontecer Já fico com medo do que vi e ainda vou ver Atos aterrorizantes Que fez o mundo inteiro se comover
Terroristas sem amor a vida Sem piedade traz desgosto pra muitas famílias O dia que o mundo parou Que varias nações sentiram a dor
O choque do avião que bateu nas torres gêmeas Pare um pouco e vê se me entenda Fatos como esses não me surpreendem Eu vejo todos os dias no telejornal no dia-a-dia da periferia
A mãe que perde o filho e a filha O pai alcoólatra desesperado no dia-a-dia Traz desgosto pra família O favelado humilhado com dificuldades
Que derrepente enfia o revolver sem piedade Ele se inspira na diferença de classes É igual o moleque que está viciado Começou dando uns dois foi de embalo
Tudo que deus criou foi pensando em você Fez a via Láctea fez os dinossauros Sem pensar em nada fez a minha vida E te deu…
Brasil pais de riqueza governante hipócrita Que manipula tortura Milhões de trabalhadores que levam vida dura Por traz das câmeras o sistema manipula, tortura
E causam pesadelo Onde os empresários vivem sem desespero Mas pelo outro lado a onda agora é seqüestro pra todos os lados O burguês mais uma vez apavorado
Com tantas atribulações eu fico revoltado Me corta o coração vê meu povo desorientado O homicida que dispara a arma puxa o gatilho mete bala Outra vez contrariou a palavra de deus
Será que existe alguma diferença entre você e eu Também sou pobre e passo dificuldades Mas nunca foi motivo pra mim roubar farmácia padaria da própria cidade Por que não sou louco pra deixar as minhas filhas no sufoco
Eu vou na calma eu vejo a pressa do meu povo Quem sabe um dia eu entenda esse jogo Só que fatos reais não passam no SBT e nem na GLOBO O que passa são imagens distorcidas
Copacabana e Ipanema não é lugar que vejo meu povo com suas famílias A batalha aqui é sofrida de sobrevivência carência miséria Que bom seria se povo morasse na cidade ao invés da favela O meu sonho é ver crianças brincando meus manos estudando
Viver em um pais sem miséria mais não só nos meus sonhos Ver um lugar resplandecente com harmonia Ver pais respeitando filhos e filhos respeitando a família E o mundo inteiro com alegria todos nós gritando bem alto: paz na periferia
Compositores: Solange Cesar de Souza (Solange de Cesar), Edson Vieira de Barros (Ed Wilson) ECAD: Obra #671439 Fonograma #1075356