Numa tarde cansada de outono Quando o sol se escondeu no horizonte Ao ruído infantil de uma fonte Eu me pus a pensar em você Em você que se sente perdido Quando põe seu olhar nas estrelas E de tanto contá-las e vê-las Já não sabe se crê ou não crê
Eu conheço as milhões de perguntas Que você falou que não crê E que diz que só crê no que vê Todo dia pergunta pra Deus
Eu conheço as milhões de respostas Que ninguém tem coragem de dar Quando a vida nos vem questionar Como vê somos todos ateus
Numa tarde tristonha de inverno Retornei ao murmúrio da fonte Não havia mais sol no horizonte E eu me pus a pensar nos cristãos Nos cristãos que se sentem tranquilos Quando põe seu olhar nas estrelas E de tanto contá-las e vê-las Nunca mais põe os olhos no chão
Eu conheço as milhões de respostas Que esta gente que fala que crê Mas não ouve, não pensa e não lê Não responde por medo de Deus
Eu conheço as milhões de perguntas Que os cristãos nunca ousam fazer Pois terão de se comprometer Como vê somos todos ateus
Compositor: Jose Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho Scj) (ABRAMUS)Editor: Instituto Alberione (ABRAMUS)Publicado em 2002 (04/Abr) e lançado em 2002 (28/Jan)ECAD verificado obra #487438 e fonograma #388280 em 04/Mai/2024 com dados da UBEM