Palafita
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Fantoche da Morte

Palafita


Você prosegue, se ergue, levanta, poetisa,
desperta de um leve sono, um vendaval se forma,
um redemoinho aponta, a retina, que neblina toma conta.
Vocês o que veem nas novas leis profetisadas, a tempo sentimentos.
Cansei de esperar que façam,
Eu mesmo farei porque se não nunca verei,
O que eu quero não nego,
espero e sou sincero,
Vou escrevendo, disendo, mas nunca apelo.
É sol na mulêta, peso no ombro, escombro,
muncambo, quilombo, sobrevivi ao tombo.

E suas chibatadas que rasgavam o meu lombo.

Continuo no tumulto, empunhando a bandeira,
Bota luta, e tremulo sua mula, ignorancia,
burrice, o capital se acumula, então pula,
Primogenito caçula, que continua na organização que desorganiza,
Organiza fila assimilo filhos e filhas faltavam as pilhas

Nessa guerrilha de milhas e filhos fantoches, estoques lotados, contentes descarregando a morte [2x]

Olhares escandalizados, invejosos, programados,
Castelo se ceva pega fogo nada está a salvo.
A saravada que chega e busca o alvo
Que já é certo, por tipo de faixa etária,
Que ataca
Quem sobrevive se esconde,
Porque o conde quer o sangue,
Mas vou por onde cada estrada anuncia como eu corria,
me perdia e distraia
Pra que eu regasse a vitrine e derrubasse o que define.

O que vai ser de um ser estagnado,
Vegetativo corrompido, engravatado.
Na carta que implaca nosso projeto
Liberar mais um projeto em alta velocidade

Você que mancha seu futuro,
Botando a cara de um ladrão engravatado no seu muro.

Nessa guerrilha de milhas e filhos fantoches, estoques lotados, contentes descarregando a morte [2x]

Composição: Thiago H. Araíjo

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