Não deixe o pranto afogar os sonhos do nosso amor o pranto é chuva que cai das nuvens do coração pingando lento das folhas mortas do desengano no céu escuro em nossas noites de solidão Vivemos longe mas na lembrança estamos pertos perto dos beijos que nós trocamos em nosso adeus ainda sinto todo o calor acariciante daqueles beijos queimando em brasa os lábios meus
Não chores mais porque a distância e a saudade mais aproxima dois corações que se querem bem quando chorando de mim te lembras tenha certeza que aqui distante de ti querida lembro também De cada passo que hoje separa as nossas vidas eu plantaria a flor mais bela do nosso amor para ficarmos sempre abraçados com a primavera entrelaçados num longo e lindo colar de flor
Quisera ainda que a nossa triste chuva de pranto formasse rios e os grandes rios formassem mar pra ir buscar lá no barco azul da felicidade e nos teus braços adormecendo poder sonhar O que sentimos nesta distancia um pelo outro já é loucura, é desespero e alucinação só o abraço bem apertado do nosso encontro apagaria o fogo ardente desta paixão
Compositores: Jose Fortuna (Ze Fortuna), Roque de Moraes (Mairipora) ECAD: Obra #15022 Fonograma #1087146