Desde menino amava aqueles trilhos E assim sonhava em conduzir o trem E despontar seu brilho nas planícies Como se fosse o brilho de viver
Voz do vagão, ferrovia, vapor Ele cantava na nova estação Voz do vagão, ferrovia, vapor Ele cantava na nova estação
Admirava as plantações de milho E tinha muito jeito pra colher Que parecia o filho prometido Que traz o fruto assim que prometer
Milho, palhoça, colheita, trator Lá vem a chuva que a nuvem chamou Milho, palhoça, colheita, trator Lá vem a chuva que a nuvem chamou
Tinha feito, então, muitos amigos, sim Nos caminhos onde sempre percorreu E hoje ali no largo do destino, enfim Ele olha a chuva e se vê Relembra e crê no que viu, ouviu e disse E sonhou pelas planícies E escreveu E escreveu E escreveu só
A sós vivia, pois, ultimamente Mas tinha o mesmo jeito de pensar E carregar ardente a sua chama Como se fosse o trem a deslizar
Voz do vagão, ferrovia, vapor Ele cantava na nova estação Voz do vagão, ferrovia, vapor Ele cantava na nova estação
Continuava a ser muito menino Vivendo sonhos de quando crescer Ainda olhava e amava aqueles trilhos E admirava as plantações do mês
Milho, palhoça, colheita, trator Lá vem a chuva que a nuvem chamou Milho, palhoça, colheita, trator Lá vem a chuva que a nuvem chamou
Tinha feito, então, muitos amigos, sim Nos caminhos onde sempre percorreu E hoje ali no largo do destino, enfim Ele olha a chuva e se vê Relembra e crê no que viu, ouviu e disse E sonhou pelas planícies E escreveu E escreveu E escreveu só
Compositores: Paulo Roberto Barroso (Paulo Barroso), Miguel Antonio do Santos ECAD: Obra #10779353 Fonograma #11339478