Paulo Debétio

Tieta

Paulo Debétio

Pelas ruas do Brasil


Vem meu amor, vem com calor
No meu corpo se enroscar
Vem minha flor, vem sem pudor
Em seus braços me matar

Tiêta não foi feita
Da costela de Adão
É mulher diabo
Minha própria tentação
Tiêta é a serpente
Que encantava o paraíso
Ela veio ao mundo
Pra virar nosso juízo

Tiêta! Tiêta!
Pelos olhos de Tiêta
Me deixei guiar
Tiêta! Tiêta!
No ventre de Tiêta
Encontrei o meu lugar
Tiêta! Tiêta!
Nos seios de Tiêta
Construí meu ninho
Na boca de Tiêta
Morri como um passarinho

Vem meu amor, vem com calor
No meu corpo se enroscar
Vem minha flor, vem sem pudor
Em seus braços me matar

Tiêta do Agreste
Lua cheia de tesão
É lua, estrela, nuvem
Carregada de paixão
Tiêta é fogo ardente
Queimando o coração
Seu amor mata a gente
Mais que o solo do sertão

Vem meu amor, vem com calor
No meu corpo se enroscar
Vem minha flor, vem sem pudor
Em seus braços me matar

Tiêta do Agreste
Lua cheia de tesão
É lua, estrela, nuvem
Carregada de paixão
Tiêta é fogo ardente
Queimando o coração
Seu amor mata a gente
Mais que o solo do sertão

Compositores: Jose Bonifacio de Oliveira Sobrinho (Boni), Paulo de Sousa (Paulo Debetio)
ECAD: Obra #27527 Fonograma #1422386

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