Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar
Falado: "Essa é a lenda da Piroga de Cristal. Uma história escrita num tempo muito remoto, quando o Brasil nem era Brasil: era Pindorama. As pirogas, como vocês sabem, são as canoas dos índios. E tem índio com piroga pequena, piroga grande, depende do tamanho das árvores que eles derrubam para esculpir no seu tronco a piroga. Essa lenda conta o caso do índio Boi Xavante que derrubou um enorme Jequitibá e fez uma piroga imensa que ele mantinha sempre envernizada com óleo de carnaúba. Ele era muito repeitado na tribo toda por causa disso, porque ele alimentava toda a tribo com aquela piroga. Voltava sempre da pesca com a piroga cheia de peixe, e de vez em quando vinha até um siri preso na piroga. Era uma loucura! Até que um dia…"
Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar
Boi Xavante, índio bravo Com um enorme pirogão Raptou a índia filha Do cacique Gavião
Seu marido, Cão do Norte Aliou-se ao Pajé Procurando vingar com a morte A desonra da mulher
Destruam a piroga dele Botem fogo na piroga dele Pulverizem a piroga dele Acabem com a piroga dele
Mas, Jaci ouviu As preces do casal E transformou a embarcação do Boi Xavante Numa bela piroga de cristal
Mas a índia estabanada Foi dançar de empolgação Deu com o pé na bola errada E quebrou o pirogão
Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar
Destruam a piroga dele Botem fogo na piroga dele Pulverizem a piroga dele Acabem com a piroga dele
Destruam a piroga dele Botem fogo na piroga dele Pulverizem a piroga dele Acabem com a piroga dele
Mas, Jaci ouviu As preces do casal E transformou a embarcação do Boi Xavante Numa bela piroga de cristal
Mas a índia estabanada Foi dançar de empolgação Deu com o pé na bola errada E quebrou o pirogão
Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar Como era grande a piroga dele Descendo o rio, correndo pro mar
Compositor: Paulo Ricardo Campos Silvino (Paulo Silvino) ECAD: Obra #2083749 Fonograma #1167606