Peão da Estrada e Caminhoneiro

O Taxista

Peão da Estrada e Caminhoneiro


Esse caso triste muito comovente
Um homem doente passava tão mal
Chamaram um taxi com tal desespero
Pra levar ligeiro em um hospital

A mulher ficou cuidando da casa
Seu filho não estava para acompanhar
Mas ela pedia a Deus poderoso
Que o seu esposo viesse se salvar

Saiu o taxista em velocidade
Rumo a cidade chegou num farol
No sinal vermelho teve de parar
Sem imaginar em caso mais pior

Ao lado do carro parou um motoqueiro
Com arma em punha estava o marginal
Fez o taxista deitar-se no chão
Amarrou e deixou em um matagal

Cruel assaltante pegou esse carro
Levou pra um desmanche num certo lugar
Não imaginava que naquele carro
No banco traseiro seu pai estava lá

O pobre velhinho já quase sem vida
Perdeu o sentido sem poder falar
Esconderam o carro onde ninguém via
Para no outro dia cedo desmanchar

O filho chegou, perguntou pelo pai
Sua mãe chorando disse o ocorrido
Seu pai arruinou foi levado as pressa
Por um taxista desconhecido

Ouvi a notícia que assaltaram o taxi
Mas nada sabemos o que aconteceu
O filho sabendo quem era o ladrão
Mãezinha perdão, o assaltante sou eu

Justiça divina chegou bem na hora
Salvou o velhinho e o taxista
Pedimos a Deus proteger essa classe
Com fé no Senhor e nunca desista

Esse assaltante já foi condenado
Por ter revelado sua profissão
Pagando seus crimes sem ter liberdade
Atrás de uma grade de uma prisão

Compositores: Agenor Rodrigues da Silva (Caminhoneiro), Valdir Manoel Borba (Peao da Estrada)
ECAD: Obra #3744907 Fonograma #12341368

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