Frio, o mar Por entre o corpo Fraco de lutar. Quente, O chão Onde te estendo E te levo a razão. Longa a noite E só o sol Quebra o silêncio, Madrugada de cristal. Leve, lento, nú, fiel Como este vento Que te navega na pele. E Pedes-me a paz Dou-te o mundo Louco, livre assim sou eu (Um pouco mais...) Solta-te a voz lá do fundo, Grita, mostra-me a cor do céu. Se eu fosse um dia o teu olhar, E tu as minhas mãos também, Se eu fosse um dia o respirar E tu perfume de ninguém. Se eu fosse um dia o teu olhar, E tu as minhas mãos também, Se eu fosse um dia o respirar E tu perfume de ninguém. Sangue, Ardente, Fermenta e torna aos Dedos de papel. Luz, Dormente, Suavemente pinta o teu rosto a pincel. Largo a espera, E sigo o sul, Perco a quimera Meu anjo azul. Fica, forte, sê amada, Quero que saibas Que ainda não te disse nada. Pede-me a paz Dou-te o mundo Louco, livre assim sou eu (Um pouco mais...) Solta-te a voz lá do fundo, Grita, mostra-me a cor do céu. Se eu fosse um dia o teu olhar, E tu as minhas mãos também, Se eu fosse um dia o respirar E tu perfume de ninguém. Se eu fosse um dia o teu olhar, E tu as minhas mãos também, Se eu fosse um dia o respirar E tu perfume de ninguém.
Compositor: Pedro Machado Abrunhosa (Abrunhosa Pedro) ECAD: Obra #63670 Fonograma #13190951