Certo dia num bar encontrei um malandro Comendo e bebendo e desafiando Com seus próprios amigos que estava apreciando E com uma navaia na mão relampiando Só contava vantagem, falava bobagem E aqueles caboclo estava acreditando
Nessa hora eu cheguei pro malandro eu falei Fiz a minha obrigação como manda a lei Dei a voz de prisão praquele beberrão Foi com uma navaia que eu encontrei Dei um salto pra trás que nem um satanás No peito do cabra com os dois pés pulei
O malandro era mesmo muito traquejado E pulou para o lado pra se defender E me deu uma pernada pra ser acertada Minha ligeireza que foi me valer Com meu punho de aço acertei o seu braço Dei nele um repasso pro cabra aprender
Isto serve de exemplo pra muitos caboclo Bebe fica louco e qué se aproveitá Não respeitando a lei vai pará no xadrez Sai andando de esqueio que nem um tamanduá Assim sofre o soldado cumprindo o mandado E honrando sua farda até a morte chegá
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Jose Eugenio Honorio (Ze Goias) (SICAM), Waldomiro de Oliveira (Ze da Estrada) (SICAM)Publicado em 2004 (30/Mar) e lançado em 2001 (01/Mar)ECAD verificado obra #186045 e fonograma #9284839 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM