Pedro Bento e Zé da Estrada

Mulher de Ninguém

Pedro Bento e Zé da Estrada

Os Amantes da Rancheira


Como eu posso ser feliz em minha vida?
Vivendo ausente da mulher que eu mais amei
Com tristeza eu recordo a despedida
Daquela ingrata com quem eu tanto sonhei

E sozinho hoje eu entro em meu quarto
Esta saudade faz os meus olhos chorar
O meu consolo é beijar o teu retrato
Enquanto outros em seus lábios vão beijar

Ela tem tudo que sonhava neste mundo
O seu desejo era viver na liberdade
Dando em meu peito este golpe tão profundo
Deixando em mim a cicatriz da falsidade

Vejo a aliança que ela ainda traz no dedo
Foi recebida de joelho em frente ao altar
A lei divina foi pra ela um brinquedo
Indo pra lama destruindo o próprio lar

Hoje ela vive de boêmios rodeada
Trocando abraços por um copo de bebida
Todos se afastam quando chega a madrugada
Fica sozinha maldizendo a própria vida

Mesmo seu rosto não esconde mais a mágoa
Olha a aliança que é o espelho do passado
Chama meu nome com os olhos rasos d'água
E pouco a pouco vai pagando o seu pecado

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Ludovico Colognes (Paiolzinho) (SICAM)Editor: Bandeirante (UBC)Publicado em 2007 (08/Mai) e lançado em 2006 (01/Fev)ECAD verificado obra #23740 e fonograma #1232870 em 28/Out/2024 com dados da UBEM

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