Ai, como eu sinto saudade Do meu sertão altaneiro Do meu rincão brasileiro Onde a natureza é bela
Eu nunca mais respirei As cheirosas madrugadas Das matas toda enfeitada Com flores da primavera
Pia tão triste o inhambu Na capoeira pertinho A noite lá no ranchinho A lua clareia o chão
Canta o galo de manhã O mestre madrugador Canta cigarra com ardor Nas tardes quando é verão
Hei de rever meu sertão O sabiá sonoroso Ouvir o barulho gostoso Das águas na cachoeira
Um filho sempre enaltece A terra onde nasceu Que foi feliz e sofreu Lembrando a vida inteira
Chego a sonhar com a boiada Passando lá no estradão O pó subindo do chão Avermelhando a paisagem
Das coisas do meu sertão Confesso que não esqueço Ao sertanejo ofereço Esta sincera homenagem
Compositores: Benedito Amorim (B.amorim) (SADEMBRA), Jose Dionisio de Freitas (Ze Dionisio) (SADEMBRA)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #185943 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM