Me pediram que eu cantasse com sentimento e com calma Cantasse com toda alma versos que o vento levasse Que a bordona perguntasse e que a prima respondesse Pra quando o verso nascesse a chinoca mais querida Exclamasse comovida não há cantor como esse.
Depois ao sabor do vento e os som de uma milonga mansa Fosse desatando a trança no lombo do pensamento E rubiando o firmamento lá onde a boieira flutua Junto a lindaça xirúa deusa de mil universos Erguesse um rancho de versos num descampado da lua.
E pra sempre aquerenciado fazendo parte um do outro Este domador de potros e a deusa dos descampados Aberto e sem alambrados acima da atmosfera No rancho da estratosfera em místicos estribilhos Deixassem de herança aos filhos um canto de primavera.
por nelson de campos
Compositores: Jayme Caetano Braun (ABRAMUS), Pedro Marques Ortaca (Pedro Ortaca) (SOCINPRO)ECAD verificado obra #5538222 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM