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Embora parecesse apenas mais um rostinho bonito na cena pop-adolescente dos anos 90, Alecia Moore, nascida em 8 de setembro de 1979 em Doylestown, perto da Filadélfia, logo ganhou o mundo com o apelido de P!nk e uma adorável carinha de \'bad girl\'. Nascida em uma família musical, aos 13 anos já dançava e participava como cantora de apoio de shows em sua cidade. No ano seguinte, um DJ local permitiu que ela cantasse uma música a cada sexta-feira, no palco. Em uma dessas noites P!nk foi vista por um executivo da gravadora MCA, que a levou, inicialmente para um grupo de r\'n\'b chamado Basic Instinc, e depois para outro, feminino, The Choice. As experiências não deram certo, mas P!nk impressionou os chefões da gravadora, como o lendário Babyface.
Seu disco de estréia, "Can\'t take me home", foi lançado em 2000 e ultrapassou os dois milhões de cópias, enquanto P!nk viajava como ato de abertura dos shows do *Nsync e emplacava sucessos como "There U go", "Most girls" e "You make me sick". Logo, porém, ela cansou do cerceamento imposto pelo universo teen-pop e resolveu se assumir como adulta antes de gravar o segundo disco.
Nesse interim, participou da versão do clássico setentista "Lady Marmalade", gravada para o filme "Moulin Rouge", ao lado de Christina Aguilera, Mya e Lil\' Kim. P!nk aproveitou o sucesso da canção e do single "Get the party started" para lançar seu segundo disco, "M!ssundaztood" ("Mal-entendida"), que trazia mais personalidade e contribuições de roqueiros como Linda Perry (ex-4 Non Blondes) e os dinossauros Steven Tyler, do Aerosmith, e Richie Sambora, do Bon Jovi. Era claro o caminho que ela queria seguir.
O sucesso continuou forte, ajudado por uma campanha publicitária ao lado de Britney Spears e Beyoncé, levando "M!ssundaztood" a 12 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Mais confiante, ela lançou "Try this" em 2003, apostando na experimentação e em seu próprio talento. Novamente Linda Perry participou do disco, compondo e produzindo, assim como o punk (punk mesmo, de cabelo moicano e tudo) Tim Armstrong, do grupo Rancid. Mais pessoal, o disco não vendeu tanto quanto o anterior, mas reafirmou P!nk no posto de cantora e compositora, a sério.
Em 2006, a multi-platinada compositora e cantora da LaFace e vencedora de vários prêmios Grammy, lança seu quarto álbum, I?m Not Dead, que é exatamente como tinha que ser: uma evolução estilística; uma amostra deslumbrante de seu talento como vocalista e compositora e uma coletânea pessoal de todos os lugares por onde passou e ainda vai passar. É P!nk em grande forma, brutalmente honesta e cantando com uma paixão que só ela tem. Embora o álbum esteja repleto de funks que são a sua marca, I?m Not Dead também revela o lado rock and roll da artista. Prova cabal de que P!nk sabe cantar os blues tão bem quanto os rocks que sacodem as pistas de dança. Desta fase, destaque para a canção 'Stupid Girls'.
O álbum Funhouse é lançado em 2008 e conta com a colaboração de nomes como: Butch Walker, Max Martin, Billy Martin e Eg White. O primeiro single, So What, conquistou o topo da parada de singles da Billboard, a mais importante dos Estados Unidos.
Fontes: site Sony BMG e Wikipedia