Sou rancho beira-estrada,feito de leiva e capim Sou nota de uma esperança na garganta de um clarim Sou alma de peão de estância, cantando dentro de mim;(2x)
Sou sobra de muitas guerras,sou pátria na cor dos panos Sou flete que traz basteiras de arreios republicanos Sou vento,chuva e mormaço,sou cerno de muitos anos;(2x)
Sou grito do quero-quero,ronda de muitas manhãs Sou fralda de alguma varzea,na garganta dos tajãs Sou noite de pirilampos,sou canto triste das rãs;(2x)
Sou rangido da cancela,na beira do corredor Sou peão repontando a tropa,no estalo do arreador Sou mão que joga e que canta,seus trinta e oito de flor;(2x)
Sou pregão do quitandeiro,vendendo doce e pastel Sou mugido de boi manso,sou relincho sou tropel Sou sino dos sete povos,nas torres de São Miguel;(2x)
Sou velho Uruguai batismo, de muita lança e fuzil De longas melenas brancas,ora manso,ora hostil Pedaço do céu tranqueando entra argentina e Brasil;(2x)
Compositor: Telmo de Lima Freitas (SOCINPRO)Publicado em 2002 (18/Out) e lançado em 2002 (01/Nov)ECAD verificado obra #146056 e fonograma #507676 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM