17 de abril de 2007 O ano que eu nasci O ano que me tornei um moleque Já se passaram 17 anos E olha o que eu me tornei Eu fiz esta carta aberta pra você E sabe? Espero que algum dia você consiga ver Eu te amo, muito
Lembro que um dia Eu tava deitado na cama Vendo as notas da viola Subir até o teto
Era minha vó que tava tocando Junto das minhas tias Que cantavam entre o céu aberto
Aquele dia meus pais tinha viajado Até minha irmã tava fora Então me deixaram na minha vó
Anos depois eu percebo Que aquele dia foi maneiro Mesmo sem meus pais estando lá
Ela foi aquela que me cuidou No meio da tempestade Foi ela que embarcou Na tempestade nervosa Foi ela que acalmou Mesmo em dias mais tristes da minha vida Foi ela que me animou
Lembro bem de você me chamar de coisa preta Antigamente não entendia bem Achava que cê tava me fazendo de besta Mas entendo que cê só queria o meu bem
Se eu pudesse encheria uma Galeria de arte Só sua presença era tão vitalícia Que nem uma poesia Sobre amores do fim do dia
Desde os meus 3 aninhos ela esteve lá E não percebia o quanto que eu te amava A gente só percebe quando a pessoa Vai embora Mesmo eu tentando de tudo O seu ponteiro uma hora ia acabar
E seu ponteiro parou de bater Agora não tem como mais te ver Já vai fazer um ano que não te vejo Mas ainda sinto os teus beijos
E às vezes me sinto em Click Eu queria voltar Eu queria voltar Na última vez que eu te vi