Eu me tornei o ser que eu queria ser Um preto presente, mano, antirracista pra valer E pode crer Que eu mando sem perceber Queria fazer uma diss pra mim, acabou saindo pra você E eu Estou calmo tipo monge tibetano Sou tão pika que eu te mato tocando Flauta Soprano A noite é uma criança e só acaba de manhã Fazer Have ouvindo Martinho da Vila e Djavan Ando olhando pra tudo sem pensar em nada Ou melhor, olhando pro nada e pensando em tudo Eles se chamam bucha dos trapaça E pior, vou juntar o bonde dos beiçudo Estou fazendo história tipo Martin Scorsese Torço pra pegar ela antes que eles me peguem Tá com problema? vai lá, convoca a Peggy Estou fazendo tanto som, que agora eu estou vendendo semibreve Minima é dois, qualquer coisa paga depois E a colcheia, tá cinco conto a pack Relaxa mano, qualquer coisa fica mec Tua historia tá tão feia, então muda logo o nome pra Sherek Estou ganhando bem, chama de Miguel Falabella Enchendo rap de merda, tipo Predella Amaldiçoado com conhecimento Os cana diz que é mentira, só lamento
Acrescento o acento no acontecimento Pego meu assento e cento, mas só depois que eu me aposento
Me chama de Harry Potter que eu te mostro minha magia Ela disse "Harry Potter", eu cantei um rap meu Hoje eu estou fazendo mágica, bruxo de hogwarts Tipo Ronaldinho, um Deus Fudendo com a cultura branca mais que kid bengala Esse flow é único, direto da Senzala Sou aquele que não se abala Mas de onde eu vim, no meio do polícia e ladrão, alguém leva uma bala Eu sou a boca que não se cala Eu sou sombrancelha que não se corta pela navalha Me chama de primeiro homem que nunca falha Os cara se acham Haven, dizem sensitivo Eles só preveem o passado, eu digo sem sentido Pra ganhar na vida, eles são sem incentivo Do tipo que me ama e me odeia com mesmo motivo Dominador do ar, mostrando o dom Pode chamar o Jô Soares que não dá o peso do meu som Pouca mídia, muito conteúdo, de prima é passe No campo das ponta, seguimos no ataque Mas nunca confunda as coisa mano "Guardinha do rap? ", sim, sou eu que estou falando Esse é o Rap? deixa eu por nas costas Respeita, esse é o Flow Douglas Costa O problema de vocês é ter muito afeto Pra gente que nem deveria ter passado de feto Tão confundindo cimento com concreto Cimento com concreto Tão dormindo muito achando que da beleza Dorme pra caralho, acorda e se acha princesa A uva passa, racista não Então olha a carcaça estirada no chão Se fosse fazer um minuto de silêncio pra cada inocente assassinado O mundo ia ser surdo, mudo e mudado Ia ser surdo, mudo e mudado Se acham foda com frase do poze Por isso eu que tenho o Close Vida é Copa do mundo? me chama de Klose Chupa dois mil e quatorze Advinha quem é o novo cara do momento É aquilo, uns nascem com dinheiro, outros com talento Já falei, Hitman dos vacilão Então qual a cor do sangue dos dirigentes da Perdigão? Só preto pegou a visão Vou deixar esses cara puro osso Com a cara mais feia que a princesa caroço Leite moça, sangue do moço Minha mãe me olha hoje e fala, "eu criei um monstro" Boll me olha e fala "eu criei um monstro" Criei um monstro
Compositor: Paulo Mauricio Salvador dos Santos (Ps Raio Negro) ECAD: Obra #34557398 Fonograma #33344771