É...eu sou apenas mais um morador de favela sem dinheiro, Sem estudo sempre na perspectiva de uma vida melhor Se Deus quiser um dia isso vai ser possível,o crime! Quem que inventou o crime? deus que não foi com certeza, Nem o favelado por essas e outras sou mais a liberdade E a vida um dia após o outro firmão...escuta ai,porque!
Se o país tá em crise sou + um numero quem se importa Aqui dentro a esperança tá morta fecharam as porta às vezes eu penso que Deus nem se lembra de mim Um barraco aos pedaços uns pensamentos ruim Saudades da minha infância que que era aquilo Havia inocência mas hoje os menino é bandido Os bairro pobre em meio a precariedade a Maldade infelizmente sempre é na dificuldade Amor ao próximo é extinção o mundo é assim Quem não tem não é nada, então vou atrás da melhora enfim Criar meus pivete e tô novão 21,sonho como Qualquer um favela comum, irmão que deus me perdoe Pela tristeza, nas oração agradecendo o arroz puro na mesa Na terra de passagem pra criar filho com fome,isso não!... -meu ego me faz sentir menos homem! Isso memo a vida por aqui nunca mais foi bela, A falta de dinheiro arrasta meus irmãos para a guerra Na rua prefiro presenciar as primaveras...mais um morador de favela!
(*refrão*) Você não sabe não, que liberdade não conhece o que que é solidão, Você não sabe não... Você não sabe não, o que que é perder alguém pras ruas em vão, Você não sabe não!
É que ontem memo aqui o clima tava tenso, A vizinhança tudo correndo ao memo tempo, Gritos...eu vi ali um semblante entristecendo Mais uma dona maria com o filho nos braços morrendo Vai vendo bandido sinceramente eu entendo, Corrompemos, matamos por droga, mulher e dinheiro, tudo desunido Tudo desinformado antes dos 25 dentro dos caixão lacrado É embaçado mas que é tá ciente aliado Se isso é ser malandro prefiro ser chapéu atolado Assim que cê vive moleque assim que cê age Você num tá vendo sua coroa quase morrendo de infarte? A jóia de infinitos kilates se desfazendo vendo os bonde Pro fundão nos carceres cê sofreu num aprendeu mas só Ela sentiu como o crime consumiu sua vida cê viu? Só frustrações,cicatrizes por dentro sequélas Quantos corações bons vi trancados em celas, Na rua prefiro presenciar as primaveras...mais um morador de favela.
(*refrão*) Você não sabe não,que liberdade não conhece o que que é solidão, Você não sabe não... Você não sabe não,o que que é perder alguém pras ruas em vão, Você não sabe não!!!
Guerreiro quanto vale sua vida? irmão me intenda! Quantos eu já vi sem o crime vivão aos 80 e com saúde, Enquanto hoje os moleque novão pum marra de cão pique Malandrão, pres'tenção,progresso na vida não só destruição Ladrão moscão de hora extra no mundão... Aii doidão!!! cê tá firmão? cade seu pote de ouro? Seus crime já deu pra tua mãe uma casa de tijolo? Qualquer no bolso,diploma na parede do quarto? Ao invés de acabar igual o mano que morreu baleado! Injustiçado se pá num caminho errado Não deu pra sumariar quem foi na grande são paulo E vários caso policia nenhuma desvenda Maioria eles memo arrebenta de .40 , diabo ostenta, Irmão se orienta,o crime não compensa,peça pra deus paciência. Pra subir degrau por degrau sem miséria, bang Cadeia ,solidão vê se me erra ! -porque prefiro presenciar As primaveras...mais um morador de favela...
(*refrão*) Você não sabe não, que liberdade não conhece o que que é solidão, Você não sabe não... Você não sabe não,o que que é perder alguém pras ruas em vão, Você não sabe não!!!
-desse jeito!... Quantos e quantos se foram infelizmente na vida do crime? Quantas famílias incompletas dia após dia choram a perda Dos entes queridos...morô!... Por dinheiro ,ambição ou até mesmo necessidade,enfim! Mesmo assim será que compensa? muita paz guerreiro, Fé em Deus...pense nisso.
Compositor: Marcos Cesar de Oliveira Guassu (Flagrante) ECAD: Obra #2986739 Fonograma #19197289