Renato Braz
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Passarinheiro

Renato Braz

Renato Braz


Arranquei esta tirana
Do bojo do violão
A sorte é uma cigana
Que escreveu na minha mão
No meio dos seus rabiscos,
Só duas coisa eu entendo
Correr mundo correr risco, e o resto é seguir vivendo (2x)

REFRÃO
Meu coração é um alazão passarinheiro
Meu coração é um alazão passarinheiro
Sem freio nem ferradura
Riscando casco no vento
Só por paixão ele galopa assim ligeiro
Pois empaca que nem mula diante do sofrimento

Risquei fogo e fiz fandango
Bem no meio do terreiro
Meu senhor dono da casa
Não me vendo por dinheiro
Mas barganho pelo encanto
Do calor e da amizade
Em troca lhe dou me canto pra alegrar sua saudade (2x)

REFRÃO

Conheci uma espanhola
Que dançava na fogueira
Tinha a boca cor-de-amora
E um olhar de feiticeira
Fui me embolar com ela
Num barranco, beira-rio,
E os peixes batiam palmas de tanto amor que se viu (2x)

REFRÃO

Compositores: Jayme Marques Saraiva (Prata), Jean Pierre Garfunkel (Jean Pierre)
ECAD: Obra #47263 Fonograma #1096165

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