Um transeunte transitava e transava em via pública Com sua esfíncter estremecida Por quilos de estrume embevecido Com grande prazer sua glande foi retilínea Em direção ao reto Onde fazia anos que nos anais-anais Que não é o perfume Mas é prazeroso aos órgãos genitais
É pornopoesia Yeah, yeah, ohh Dois sodomitas rosados Rezavam ajoelhados, coitados Implorando um coito, onde Um analista computador de cabeça Prestodigitava a vulva de uma anciã ansiosa
Por uma circuncisão peniana ortodoxa Onde paradoxalmente um anão praticava auto-felação Soltando condons como balão Usado em festinhas pantagruélicas Pseudo-evangélicas da macedônia
E numa esquizofrenia auditiva com as faces estarrecidas E olhares estupefatos, a platéia Hipnotizada gargalhava com as palavras que Não entendia e com sua pseudo-sabedoria E ignorância da verborragia ela sorria Mas infelizmente nada compreendia
Concluí então Que no conteúdo das minhas palavras em vão A pornografia cria a união de idiotas Que não sabem nem aonde Estão, mas que, unidos pela emoção Consagram qualquer energúmeno Só porque profere palavras de baixo calão
É pornopesia Yeah, yeah É pornopoesia
Compositor: Reynaldo Bianchi Junior (Rey Biannchi) ECAD: Obra #11115187