Rey Biannchi
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Pornopoesia

Rey Biannchi


Um transeunte transitava e transava em via pública
Com sua esfíncter estremecida
Por quilos de estrume embevecido
Com grande prazer sua glande foi retilínea
Em direção ao reto
Onde fazia anos que nos anais-anais
Que não é o perfume
Mas é prazeroso aos órgãos genitais

É pornopoesia
Yeah, yeah, ohh
Dois sodomitas rosados
Rezavam ajoelhados, coitados
Implorando um coito, onde
Um analista computador de cabeça
Prestodigitava a vulva de uma anciã ansiosa

Por uma circuncisão peniana ortodoxa
Onde paradoxalmente um anão praticava auto-felação
Soltando condons como balão
Usado em festinhas pantagruélicas
Pseudo-evangélicas da macedônia

E numa esquizofrenia auditiva com as faces estarrecidas
E olhares estupefatos, a platéia
Hipnotizada gargalhava com as palavras que
Não entendia e com sua pseudo-sabedoria
E ignorância da verborragia ela sorria
Mas infelizmente nada compreendia

Concluí então
Que no conteúdo das minhas palavras em vão
A pornografia cria a união de idiotas
Que não sabem nem aonde
Estão, mas que, unidos pela emoção
Consagram qualquer energúmeno
Só porque profere palavras de baixo calão

É pornopesia
Yeah, yeah
É pornopoesia

Compositor: Reynaldo Bianchi Junior (Rey Biannchi)
ECAD: Obra #11115187

Letra enviada por null

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