Amanheceu amanheceu agora eu vou Amanheceu amanheceu agora eu vou Que já bateu esse clarão Iluminando iluminando o casarão Rasgando o tecido da escuridão Rasgando o tecido da escuridão Amanheceu amanheceu agora eu vou Amanheceu amanheceu agora eu vou Que o galo cantou lá no quintal Não te neguei não te deixei eu fui o tal Deixando de lado o que era ilegal Deixando de lado o que era ilegal Vai ver esse sol que vem vindo Abrindo o azul do céu Com o azul do teu olhar Abrindo o azul do céu Com o azul do teu olhar Vai clareando as ruas desertas Que aos poucos são transitadas por gente modesta Cigarro chapéu de couro um bizarro suor na testa Cigarro chapéu de couro um bizarro suor na testa Amanheceu amanheceu agora eu vou Amanheceu amanheceu agora eu vou Que já bateu esse clarão Iluminando iluminando o casarão Rasgando o tecido da escuridão Rasgando o tecido da escuridão Vai ver esse sol que vem vindo Abrindo o azul do céu Com o azul do teu olhar Abrindo o azul do céu Com o azul do teu olhar Que agora vai pra roça e já sabe o que te espera Muito trabalho abre-se portas e janelas É manhã no arraial... Lampiões se apagando nas tabernas bate e boca Tomando uma e outra pra começar Tomando uma e outra pra começar Rua deserta não há mais Passa o homem e mulher e o rapaz E lá vem a boiada, Chegou a arraiada.... É manhã no arraial....