Café às sete e trinta

No meio do trânsito o ritmo não desacelera

Eu não vou ficar aqui mais

É uma prisão até mesmo assistir à tv

E com o verão chegando, quero viver sem mais pensamentos e tabus

Sem cidadania

Dormir sob o céu em uma praia branca

E depois abaixo, para o sul

Por nada no mundo que eu quero me perder nesta história

Eu subo numa moto, dou uma volta pelo mundo

E depois não volto mais, mais, mais

Eu estou aqui de férias, não me procurem, não

Tenho o vento no rosto e o horizonte é o único limite que sei

Deixo a vocês aquele absurdo frenesi

Como um falcão fica em voo livre

O café às nove e meia

O céu se transforma e se veste sem pressa

De uma bela cor azul

E nela realmente não penso mais

Eu subo na moto, que come a estrada

E que me leva acima, acima, acima

Eu estou aqui de férias, não me procurem, não

Tenho o vento no rosto e o horizonte é o único limite que sei

Eu estou aqui de férias, não me procurem, não

Tenho o vento no rosto e o horizonte é o único limite que tenho

Deixo a vocês aquele absurdo frenesi

Como um falcão fica em voo livre

Eu estou aqui de férias, não me procurem, não

Tenho o vento no rosto e o horizonte é o único limite que sei

Deixo a vocês aquele absurdo frenesi

Como um falcão fica em voo livre