Rock de Galpão
Página inicial > R > Rock de Galpão > Recuerdos da 28

Recuerdos da 28

Rock de Galpão


De vez em quando quando boto a mão nos cobre
Não existe china pobre, nem garçom de cara feia
Eu sou de longe, onde chove e não goteia
Não tenho medo de potro, nem macho que compadreia

Boleio a perna e vou direto pro retoço
Quanto mais quente o alvoroço, muito mais me sinto afoito
E o chinaredo, que de muito me conhece
Sabe que pedindo desce, meu facão na "28"

Remancheio num boteco ali nos trilhos
Enquanto no bebedouro mato a sede do tordilho
Ouço mugindo o barulho da cordeona
E a velha porca rabona, retoçando no salão
Quem nunca falta é um índio curto e grosso
De apelido Pescoço, da rabona o querendão

Entro na sala no meio da confusão
Fico meio atarantado que nem cusco em procissão
Quase sempre chego assim meio com sede
Quebro o meu chapéu na testa de beijar santo em parede
E num relance se eu não vejo alguém de farda eu grito
Me serve um liso daquela que mata o guarda!

E num relance se eu não vejo alguém de farda eu grito
Me serve um liso daquela que mata o guarda!)
Guardo o trabuco empanturrado de bala
Meu facão, chapéu e pala e com licença, vou dançar
Nestes fandangos, levo a guaiaca recheada
Danço com a melhor china, que me importa de pagar!
O meu cavalo, deixo atado no palanque

Só não quero que ele manque quando terminar a farra
A milicada sempre vem fora de hora
Mas eu saio porta afora, só quero ver quem me agarra
Desde piazito, a polícia não espero
Se estoura a reboldosa, me tapo de quero-quero
Desde piazito, a polícia não espero
Se estoura a reboldosa me tapo de quero-quero

Compositores: Francisco Alves (Chico Alves), Kenelmo Amado Alves (Kenelmo Alves)
ECAD: Obra #10417 Fonograma #907399

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Rock de Galpão no Vagalume.FM

Mais tocadas de Rock de Galpão

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS