Uma morena eu vi De olhos lindos cor do céu Ao sair de uma capela Na mão trazia um lindo véu
Era negra e era bela Tinha um corpo de endoidecer Eu fiquei apaixonado Sem sequer a conhecer
Fui pro rancho muito triste Na morena eu pensava E então pelo caminho Uma canção improvisava
Morena, minha morena Teu olhar é que me mata Só por ti, minha morena Vivo triste aqui na mata
Vivo triste, abandonado Sem carinho, sem amor Meu coração já não bate Por sofrer tamanha dor
Nada tenho neste mundo A não ser onde morar Tenho meu ranchinho velho Que pra dois há de chegar
O presente que eu te dou É cantar uma canção Quando te sentires triste Alegrar teu coração
Eu serei teu companheiro Cumprirei todos os mandados Porque assim faz um caboclo Que vive triste, apaixonado
Morena, minha morena Teu olhar é que me mata Só por ti, minha morena Vivo triste aqui na mata
Vivo triste, abandonado Sem carinho, sem amor Meu coração já não bate Por sofrer tamanha dor
Eu serei teu companheiro Cumprirei todos os mandados Porque assim faz um caboclo Que vive triste, apaixonado
Morena, minha morena Teu olhar é que me mata Só por ti, minha morena Vivo triste aqui na mata
Vivo triste, abandonado Sem carinho, sem amor Meu coração já não bate Por sofrer tamanha dor
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Diezis dos Anjos Gaia (Ranchinho) (UBC), Murilo Alvarenga (Alvarenga) (UBC)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 1998 e lançado em 1995 (03/Jul)ECAD verificado obra #31338 e fonograma #3292067 em 28/Out/2024 com dados da UBEM