("Cumpadre véio, Rolim Fiz uns verso simplesim Pra mandá pra vóis mecê Nem pensei em caprichá Nas escrita naturá Tão bonita de se lê
Pru que o importante pra mim É que eu falando assim Do jeito que ocê conhece Dá pra entendê direitinho Tudo tim-tim por tim-tim Das coisa que ocê merece
Que Deus, vendo lá das artura O tanto de tempo e lonjura Dos seus trabaio constante Lhe conceda a vida inteira Muita saúde e cocêra Pra não para um instante")
Nesse mundo eu choro a dor Por uma paixão sem fim Ninguém conhece a razão Porque eu choro no mundo assim
Quando lá no céu surgir Uma peregrina flor Pois todos devem saber Que a sorte me tirou, foi uma grande dor
Lá no céu junto a Deus Em silêncio minha alma descansa E na terra todos cantam Eu lamento minha desventura desta pobre dor
Ninguém me diz Que sofreu tanto assim Essa dor que me consome Não posso viver
Quero morrer Vou partir pra bem longe daqui Já que a sorte não quis Me fazer feliz
Nesse mundo eu choro a dor Por uma paixão sem fim Ninguém conhece a razão Porque eu choro no mundo assim
Quando lá no céu surgir Uma peregrina flor Pois todos devem saber Que a sorte me tirou, foi uma grande dor
Compositores: Raul Montes Torres (Raul Torres), Antenogenes Honorio da Silva (Antenogenes Silva), Jorge Galati ECAD: Obra #8176 Fonograma #1096283