Romero Ferro

Hoje

Romero Ferro


Se permita ser
Qualquer coisa menos superficial
Qualquer coisa que elevem os teus sonhos
Mas fujam do mundo imoral

Deixa eu te dizer
Que o amor é fogo que arde forte para dois
Que muda tudo, finda o peito
E só depois
Te enche de pleno prazer

A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
É pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?

Hoje a gente vê
Que o dia é duro para chegar até o final
Que cada um possui uma dose de demônios
E a luta é um feito fatal

Fácil perceber
Que o padrão virou doença secular
Moldar o corpo se tornou tão instintivo
E a mente parou de malhar

A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
É pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?

Tudo tem um jeito
Tudo tem um preço
O apreço é o preço da hora
É tudo questão de ser

Somos o que somos
Somos quem seremos
Somos o aqui, o agora
Somos iguais ao morrer

A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
É pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?

A gente sofre a dor da sorte
E se parte para vencer
É pura morte, desventura
Viver de vaidade para quê?

Compositor: Romero Brito Cavalcanti Neto (Romero Ferro)
ECAD: Obra #14811707 Fonograma #12306941

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