A rosa vermelha é do bem-querer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer
Na sala da minha casa tem um jarro sobre a mesa Dentro do jarro uma rosa, gosto da rosa vermelha Não sei se a rosa é de rosa, matéria plástica ou pano Foi minha mãe, minha madrasta quem pôs ali faz um ano
A rosa vermelha é do bem-querer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer
A minha casa é guardada do oitavo andar do edifício De onde eu vejo um jardim, cresce guardado o edifício No jardim cresce outra rosa, rosa de rosa e jardim Que nasceu vermelha e branca, como se fosse pra mim
A rosa vermelha é do bem-querer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer
No caminho da minha casa, é o jardim, o elevador Uma rosa é da mamãe e a outra é do zelador Eu sei que as duas são minhas, mas pra quê que eu quero rosa Pra cheirar, comer, cheirar, sei lá, pra gostar pra jogar fora
A rosa vermelha é do bem-querer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer
Quando minha mãe dormir e o zelador não olhar De noite quando eu crescer quero estas rosas roubar Eu vou roubar pra vender, pra guardar ou pra queimar Eu vou qualquer coisa bonita pra chatear
A rosa vermelha é do bem-querer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer A rosa vermelha e branca hei de amar até morrer
Compositor: Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso (UBC)Editor: U N S (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2010 (21/Mai) e lançado em 1967 (01/Fev)ECAD verificado obra #17240683 e fonograma #1716977 em 27/Out/2024 com dados da UBEM