Velha roseira, voltei pra fazer morada Nesta tapera que desprezei no sertão Já fui teu dono e te deixei abandonada Mas me fizeram semelhante ingratidão
As tuas flores caem no chão despetaladas Forrando o solo igual colcha de cetim Também meu pranto cai na terra ressacada Porque a tristeza já tomou conta de mim
Velha roseira, somos iguais Nosso destino é sofrer e nada mais Nesta tapera com você quero viver E ao teu lado eu aqui quero morrer
Teus ramos verdes refletem minhas lembranças Tuas folhas secas relembram desilusões E os galhos morrem igual minhas esperanças Você floresce, eu canto minhas canções
Só um contrário entre nós tenho notado Que os beija-flores ainda vêm te adorar Quanto a mim que amei sem ser amado Não mais espero que alguém venha me beijar
Velha roseira, somos iguais Nosso destino é sofrer e nada mais Nesta tapera com você quero viver E ao teu lado eu aqui quero morrer
Compositores: Durvalino Cadamuro, Izaltino Goncalves (Izaltino Goncalves de Paula) (SICAM)Editor: Peermusic do Brasil Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #1532413 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM