(“Toque o berrante, berranteiro! Toca a viola, violeiro”)
Amigo, tenho uma viola e um berrante pendurado É uma verdade que relembra meu passado Amigo, sinto tristeza e não posso recordar A minha viola esquecida na parede E o berrante comigo a soluçar
O meu destino sempre foi ser boiadeiro Com minha viola e o berrante e repicar Tenho saudade das cidades que eu passava De todas elas tenho coisas pra contar E das caboclas que eu deixava apaixonadas E eu jurava de um dia lá voltar
(“Ô berrante apaixonado! Vamos enfrentar essa boiada das bandas de lá, companheirada! ”)
Amigo, tenho uma viola e um berrante pendurado É uma verdade que relembra meu passado Amigo, sinto tristeza e não posso recordar A minha viola esquecida na parede E o berrante comigo a soluçar
Esta viola e o berrante, companheiro São duas coisas que eu não posso esquecer Me acompanham desde o tempo de menino Por isso mesmo que eu contei pra vocês Esta relíquia sempre está em minha vida Só deixarei quando um dia eu morrer
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositor: Nivaldo Pedro da Silveira (Silveira) (SBACEM)Publicado em 2005 (21/Jun) e lançado em 2005 (01/Abr)ECAD verificado obra #40584493 e fonograma #931896 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM