cara preta, cara pálida cara preta, cara pálida cara preta, cara pálida cara preta, cara pálida
preta, pálida preta, pálida
se a palavra é válida a cor da cara não muda nada não ajuda nem atrapalha
aqui, não tem parada, MC Speed e Napoli camarada caras descoloradas na mesma pátria amada pálida de fome, preta na pele e no microfone Brasil varonil, reveillon 2000 no Rio ao som de fuzil o que consome mesmo o homem é andar a esmo sou índio, branco e negro minhas veias vazam sangue vermelho plebeu brasileiro, real no vocal municipal estrangeiro no meu meio quando semeio trash raps, flashes de antepassados gravados no gene, sem gentileza, a crueza da minha verdade intoxica covardes, exita beldades Speed Freak striptease da realidade
cara preta, cara pálida cara preta, cara pálida cara preta, cara pálida cara preta, cara pálida
preta, pálida preta, pálida
Paulo Napoli e Speed explodem na sua fuça a sua face sua quando veste a carapuça cara preste atenção nos caras pálidas aqui cada página da vida é dividida entre o sim e o não, o bem e o mal, o início e o fim sendo assim a rima te atinge como um Pim! e se hoje eu como o pão que o diabo amassou ou então faço um sanduíche e recheio com som essa é a minha função e eu não estou sozinho eu e meus amigos preenchemos o seu vazio com o punho fechado, fistando alguns putos escalpo na fachada, esse é o produto hip hop real na sua cara paga pau de São Paulo capital cuspindo rap nacional
Compositores: Claudio Marcio de Souza Santos (Speed Freaks), Paulo Napoli Passos ECAD: Obra #974773