Eu tenho posto arreparo É no uso de hoje em dia Que as mocinha vão no baile Com vestido a fantasia
Os ombro tudo de fora Mostrando a pele macia Tinta vermeia nos lábio Pra ganhar mais garantia
Desse jeito é que as mocinha Perde toda a simpatia É desajeitado pros enamorado Precisa cuidado, é uma tirania Se beija encostado fica rebocado E o tár fica enjoado por muitos dia
As moça namoradeira Eu tenho pena das coitada Vive sempre na esperança De algum dia ser casada
Pra pegar um bom partido E ter a vida regalada Veste seu vestido curto Que é o prazer da rapaziada
Sai arrequebrando o corpo Que nem cobra már matada Andam bem vestida e são protegida É por ser querida e por ser amada São divertida, luta com a vida As coitada lida e não cavam nada
De tarde tão na avenida Esperando o seu amado Não demora vem o tár Com jeitão entusiasmado
De pomada no cabelo E bigodinho bem pintado Com seu lencinho de seda E o seu terno bem passado
As tarzinha de alegria Vão dizê pros enamorado Você é um colosso, é um bonito moço O tár fala grosso, muito obrigado Mas tem um desgosto, faço tanto esforço E o mardito borso anda sempre aliado
Rapaziada notem bem Estes versos que improviso Quem se casa nesse tempo Não tem lucro, é só prejuízo
E as mocinhas são jeitosa E vão dizê com ar de riso Meu amor do coração Você é um paraíso
Já se enamoremo tanto Se casá agora é preciso O tár experiente fala calmamente Já tô muito ciente dos teus aviso Casá de repente? Você tá demente Eu felizmente ando bão do juízo
O rapaz por ser ladino Veja só como ele fez Namorô por passá tempo Namorou duas ou três
Deixa só que vai correndo Trinta dia por um mês Você fala em casamento Você fica sem freguês
Diz que trouxa era quinze Já morreram dezesseis Desse jeito então vou fazer opinião Digo a decisão pela última vez Adeus coração, aperto tua mão Que é de obrigação de um rapaz cortes
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Francisco Gottardi (Sulino), Teddy Vieira Azevedo (Teddy Vieira) ECAD: Obra #1541 Fonograma #9205991