("Ao som de uma serenata Com a lua na imensidão E minha alma ferida Ouça, viola sentida Minha triste confissão")
Viola sentida que toca nas noites de lua Como uma alma que geme nas trevas perdida O som de tuas cordas vibrando dentro da noite São como frios punhais retalhando minha vida
Sinto o cansaço dos anos gelando minha alma O tempo sempre seguindo seu ritmo forte Por que não para, viola, se você bem sabe Que da vida agora só espero a morte
("Pare, viola sentida Não torture meu coração Trazendo em meu pensamento Saudosa recordação")
Farra, amores, orgias, prazeres desfeitos Já sepultados no tempo dos anos passados Hoje o que resta de outrora é grande saudade Saudade fria que mora em meu peito cansado
Viola sentida que sabe meu grande segredo Por que seguiu os meus passos na longa jornada? Teu som hoje são espinhos que forram o leito Da estrada que sigo ao rumo do nada
Compositores: Antonio Baldivia (Rodolfo Vila) (SICAM), Francisco Gottardi (Sulino) (SOCINPRO)Editor: Fortuna (UBC)Publicado em 2003 (17/Dez) e lançado em 2003 (01/Dez)ECAD verificado obra #50152 e fonograma #671416 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM