O cravo era mestre sala na Imperavi de Ouros Rosa era passista na Cidade Jardim Rosa era galĂŁo da massa e o cravo raposa criada Passou o trinco na porta pra ela nĂŁo sair
Cortou a tira da sandĂĄlia, jogou fora a maquiagem Escondeu o tapa sexo, amassou a aramagem Queimou toda a fantasia, de ser feliz um dia e foi quarta feira de cinzas antes do fim da viagem
Esses romances que prendem a gente, sufocam O Cravo brigou com a Rosa e a Rosa chorou calada Essas paixÔes violentas que matam e cortam O Cravo se sentou o rei da cocada e a Rosa despedaçada
Mas Rosa tinha o topete alto e pulou a janela enquanto o cravo farreava, gastando o dinheiro dela Chegou no outro dia Ă s seis, virou toda a favela encontrou a Rosa dormindo na casa da Gabriela
Ela falou que nĂŁo ia e ele arrombou o portĂŁo Um rabo de arraia e a rosa caiu no chĂŁo Foi a gota d'ĂĄgua, ia se vingar Nunca foi de desaforo, machista nĂŁo passarĂĄ
PĂŽs o Cravo de joelhos, fez ele implorar teve que pedir arrĂȘgo, quase morreu de chorar lembrou o nome da mĂŁe, inventou santo pra orar cabulosa, a Rosa era faixa vermelha em Krav Maga
Esses romances que prendem a gente, sufocam O Cravo brigou com a Rosa e a Rosa chorou calada Essas paixÔes violentas que matam e cortam O Cravo se sentou o rei da cocada e a Rosa despedaçada
Compositor: Tamara Mangabeira Franklin (Tamara Franklin) ECAD: Obra #24691252 Fonograma #21860824