O homem que diz "dou" não dá, porque quem dá mesmo não diz O homem que diz "vou" não vai, porque quando foi já não quis O homem que diz "sou" não é, porque quem é mesmo é "não sou" O homem que diz "tô" não tá, porque ninguém tá quando quer Coitado do homem que cai no canto de Ossanha, traidor Coitado do homem que vai atrás de mandinga de amor Vai, vai, vai, vai, não vou Vai, vai, vai, vai, não vou Vai, vai, vai, vai, não vou Vai, vai, vai, vai, não vou Que eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer A tristeza de um amor que passou Não, eu só vou se for pra ver uma estrela aparecer Na manhã de um novo amor Amigo senhor, saravá, Xangô me mandou lhe dizer Se é canto de Ossanha, não vá, que muito vai se arrepender Pergunte ao seu Orixá, o amor só é bom se doer Pergunte ao seu Orixá o amor só é bom se doer Vai, vai, vai, vai, amar Vai, vai, vai, sofrer Vai, vai, vai, vai, chorar Vai, vai, vai, dizer Que eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer A tristeza de um amor que passou Não, eu só vou se for pra ver uma estrela aparecer Na manhã de um novo amor
Compositores: Baden Powell de Aquino (Baden Powell), Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes (Vinicius de Moraes) ECAD: Obra #4654131 Fonograma #51342