[E seus elogios cantaram até eu dormir] Só ouvi o som do peixe que se afogou Vi o interior das minhas pálpebras As minhas palavras não alcançaram nenhum ouvido Palavras flutuam, embaçando a vista...
Não vejo, não ouço, não falo mal algum Você fica surdo, burro e cego Porque você só encontra mal
Um adeus sentimental para mim Que morreu quando coloquei outros antes de mim Sim, meu coração adormeceu - tédio e fadiga
Eu sempre disse que queria morrer sorrindo Para fingir que estava em paz Agora meu corpo emite um sorriso frio e sem graça E olhos que já tiveram esperança estão fundos
Como uma canção de ninar para o berço É como um elogio para o caixão As minhas falhas todas embaixo do tapete Para lamentar a bonequinha de porcelana que eu era
Suas músicas solenes me fizeram dormir Enquanto meu corpo fugia de mim Bem vindo ao Novo Mundo aqui embaixo! A felicidade é enterrada! Uma vergonha muito mascarada!
Com muita pressa, minutos congelados aparecendo Por que é tão vergonhoso falar de evolução? Você sente seu corpo em decadência? Meus braços ao meu lado, mãos abertas
Parece que eu estava vivendo a vida ao contrário Dando tantos passos de volta, sem olhar para trás Porque eu com certeza sinto que meu cérebro está tendo um branco Se meu corpo me trair, há poluição para agradecer Essa condição infecciona minha células assim como controla minha mente
Exército interno, defenda-me de linhas inimigas! Esse meu veículo frágil! Não me abandone por enquanto! Há tanto para viver Por isso nos esquecemos com tanta facilidade Fascinação pelo medo... O conceito me escapa Tudo cerca meu destino... Como isso machuca nossos corações Atormenta nossas almas, e canta até dormirmos Eternamente, não importa quais crenças Canta docemente até todos nós...