Eu digo!

Porque você se apega tanto desse jeito?

O que resta lá para lhe deixar com medo?

Deixe as ondas fugirem com esses restos vazios.

Elas corroem o chão, de qualquer maneira.

Elas batem

Inconscientes de sua própria força

Hipnotizam

Engolindo a praia

Elas arrebentam, se debatem sobre mim!

O que aconteceu com o lar que me ajudava?

Elas me cospem após terem me afogado

Então se escorregam puxando seus dedos

atrás de si

Mas você expele o sal mais do que

seria possível nas marés.

Você parece simplesmente não ver

como retornar a elas

está tão abaixo de você.

Mas então?

Como pode meu corpo levantar?

E minha alma afundar?

Escute!

Esse som ecoando por toda a terra

Além, o rugido das ondas

Em cada grão de areia

É pela perda e pelo sofrimento

ou para seduzir os homens?

Esute!

Os oohs e aahs dos

Espectadores do funeral

Admiradores da morte

Enquanto se banham

em memórias rituais e falsas lágrimas.

Vidas desprezadas.

Embotadas e odiadas

Isolá-lo para abandonar seus medos.

E espalham minhas cinzas

como um buquê de sementes.

Alto, longe

Para lhe mostrar do que sou feita.

Mate o parasita em todos os co-dependentes

Cérebro feito escravo pelo balanço das ondas

O puxar das ondas

A decadência natural

De tudo que é feito

É como a redenção é paga

Mas você expele o sal mais do que

seria possível nas marés.

Você parece simplesmente não ver

como retornar a elas

está tão abaixo de você.

Diga, Dickinson,

quem você culpa

por seu romântico desejo de morte?

E continua sendo verdade que furiosos ventos

são como o hálito dos amantes?

É por isso que você se apega tanto.

Não!

Essa simples condição me mantendo aprisionado!

Eu poderia escapar se eu soubesse nadar!

Veja e sinta, você é ajudado

Vento, sol e estranhos

Vieram para guiar você então a decisão é clara

Iremos espalhar suas cinzas

como um buquê de sementes.

Alto, longe...

Então nos mostre do que você é feito.

Nós iremos matar o parasita

em todos os co-dependentes

Cérebro feito de escravo pelo balanço das ondas.

Brincando

Incomodando

Capturando casualmente

Escapar da superfície caótica é afundar,

não nadar

Você diz

Para me soltar da prisão

que me mantém seguro embaixo

Mas, como o mar se levanta

Faz cócegas em meus lábios, e entra por eles

A escolha de caminhos futuros

não se torna uma questão de orgulho?

Quando me esforço muito para me exceder

Por que sobreviver torna-se tão desagradável?