Naquela tarde sombria Do dia seis de janeiro Eu vou conta pra vanceis A morte do Canoeiro Levaro rede e canoa Ele e seu companheiro Os coitado não sabia Que era o dia derradeiro ai ai.
Companheiro bate o remo Que o Rio Pardo ta enchendo Já está cobrindo a proa Nem a marge não to vendo Eles remava ligero Mas não tava percebendo Que pro lado da cachoeira A canoa is decendo ai, ai.
Pescado e canoeiro Suas oração fazia Tava na hora marcada Já tinha chegado o dia Lutaro côa correnteza Inté ultima agonia E depois de meia hora Nem a canoa se via ai , ai
A correnteza roncava A canoa foi enchendo A tempestade arrazava O céu foi escurecendo Relampiava e trovejava A natureza tremendo Os grito já foi sumindo Foro desaparecendo ai, ai.
Adeus o rio criminoso O canoeiro grito Deu côa mão a despedida E nas ágrua se afundo Dexaro muiê e fio Destino é quem separo Acabo-se o canoeiro A canoa e pescado ai, ai.
Compositores: Anacleto Rosas Junior (Anacleto Rosas) (UBC), PatativaPublicado em 2015 (30/Dez) e lançado em 2013 (10/Jan)ECAD verificado obra #3499900 e fonograma #12024119 em 28/Out/2024 com dados da UBEM