Adeus gaúcha querida Eu disse quando parti Estava clareando o dia Dela eu me despedi Toquei a espora no pingo E pela estrada saí A grama verde orvaiada Cantava uma juriti Chapeei meu chapéu preto Com a juriti fiz dueto Adeus terra onde nasci
Adeus, adeus Adeus terra onde nasci Adeus, adeus Chorando me despedi
Quando cruzei na divisa Fiquei mais aborrecido Senti que estava pisando Num estado desconhecido Oiei pra trás e acenei Pra terra onde eu foi nascido Meu cavalo relinchou Suspirei, dei um gemido Sofrendo iguár o seu dono Por deixar no abandono Nosso Rio Grande querido
Tive dó do meu cavalo Que sofria sem razão Tirei o arreio de cima E sortei meu alazão Dei um tapa sobre a anca Vorte pro nosso rincão Não tem curpa Se o dono sofre a desilusão Aí eu segui para a frente Chorando pranto dolente Da triste separação
Agora conto Por que deixei a terra querida A gaúcha que eu amo Já era comprometida Pra não morrê, não mata Ela fez a despedida Sei que também era amado Ela chorou na partida Ainda amo e não nego Faz três ano que eu carrego Este desgosto na vida
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora Internacional Teixeirinha Ltda (SOCINPRO)Publicado em 2005 (10/Mar) e lançado em 2002 (01/Out)ECAD verificado obra #82931 e fonograma #1058976 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM