A minha história é muito curta minha gente Em poucos verso conto tudo que se passa O que é preciso é mostrar unicamente Que não há nada que eu queira fazer, não faça.
Fui convidado prá tocar minha sanfona Numa festança lá prá banda de Faxina Foi lá então que eu conheci uma certa dona Juro por Deus que era bonita aquela china.
Ai, Rio Grande, Ai que saudade lá dos baile do garpão Ai, Rio Grande, Essa saudade amarga mais que o chimarrão.
Gaúcho véio como eu criado a bruto Que não se enleva na maneia do amor Não sei por que que o coração deste matuto Caiu no pealo desse anjo encantador.
Lá pelas tantas encilhei meu alazão De légua em légua eu fazia upa-upa, Enquanto a turma churrasqueava no garpão, Eu levantei aquela china na garupa.
Ai, Rio Grande, Ai que saudade lá dos baile do garpão Ai, Rio Grande, Essa saudade amarga mais que o chimarrão.
E depois disso vivo muito forgazão No meu ranchinho pra banda de Vacaria Já tenho argúem que me prepara o chimarrão Ao chegar tarde no bater da Ave Maria
Ai, Rio Grande, Ai que saudade lá dos baile do garpão Ai, Rio Grande, Essa saudade amarga mais que o chimarrão.
By: Luiz Fernando - Rib. Preto
Compositores: Herivelto de Oliveira Martins (Herivelto Martins) (ABRAMUS), Pedro Goncalves de Almeida (Pedro de Almeida) (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1994 (26/Jul)ECAD verificado obra #18723 e fonograma #559846 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM