Meu sertão, se Deus quisé Vai ter seu museu de arte Rancho grande de sapé Dividido em quatro parte
Na cumeeira um véio sino O tapete é o próprio chão A bandeira do Divino Um mastro de São João
Na porta, bem na entrada No canto um pote de barro Machado, foice e enxada O cocão de um véio carro
Um arado e carpideira Puxado por animais Na parede uma quaieira E um reio do capataz
Um berrante pendurado Um arreio e cinturão Laço antigo enrodiado Um par de espora de um peão
Uma espingarda as direita Um quadro dos cafezais Simbolizando as coieita A mostra dos cereais
Um restelo e uma peneira Enfeitando a exposição Ferramenta cafeeira Um o primitivo pilão
Um véio chapéu de páia Que custou pouco dinheiro Capacete de batáia Humirdade do roceiro
Atravessando o salão A rede de pescaria Uma viola e um violão O casar da simpatia
Um monjolo e uma carroça Engenho movido a mão Tudo retratando a roça No museu do meu sertão
Compositores: J. dos Santos, José Caetano Erba, TonicoPublicado em 2005 (08/Mar) e lançado em 2000 (10/Abr)ECAD verificado fonograma #864576 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM