Nestes verso tão singelo Minha bela, meu amor Pra você quero contar O meu sofrer e a minha dor Eu sô que nem sabiá Quando canta é só tristeza Desde um galho onde ele está
Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra Num ranchinho beira chão Todo cheio de buraco Onde a lua faz clarão Quando chega a madrugada Lá na mata a passarada Principía um barulhão
Nesta viola eu canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Vou parar cua minha viola já não posso mais cantar Pois um jeca quando canta têm vontade de chorar O choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as água vão pro mar
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) ECAD: Obra #2361 Fonograma #12093592