Chora assum preto, chora azulão Chora asa branca, chora meu sertão Partiu pra longe o velho sanfoneiro Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói Ai, como a saudade dói
Ao oiar a passarada Se mudando do sertão E uma seca danada Que matava as prantacão Perguntou pra Deus do Céu Por que tamanha judiação?
Por que tamanha judiação?
Chora assum preto, chora azulão Chora asa branca, chora meu sertão Partiu pra longe o velho sanfoneiro Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói Ai, como a saudade dói
Longe da terra amada Teve um dia que ficar Mais a sede da saudade Que mostrava no cantar
Foi crescendo a cada dia Lhe tangeu de lá pra cá Foi crescendo a cada dia Lhe tangeu de lá pra cá
Chora assum preto, chora azulão Chora asa branca, chora meu sertão Partiu pra longe o velho sanfoneiro Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói Ai, como a saudade dói
Hoje longe muitas léguas Vejo no céu do sertão Na estrela mais distante O poeta do baião
Espiar de lá de cima Com sodade do torrão Espiar de lá de cima Com sodade do torrão
Chora assum preto, chora azulão Chora asa branca, chora meu sertão Partiu pra longe o velho sanfoneiro Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói Ai, como a saudade dói
Compositor: Joao Wellington de Medeiros Cursino (Tony Medeiros) (UBC)Editor: Atracao (UBC)ECAD verificado obra #275046 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM