De tempos em tempos

Você roubou minha alma

Eu desenho a paisagem

Da noite mais longa

Que não é outro senão aquele que abriga

Sua presença e minha calma

Tão precioso e poético

Como uma adaga que vai embora

Eu preciso confessar para você

Que eu não queria ninguém

Mas você aparece de repente

Com tanta luz quanto um anjo

E eu me perco entre seus lençóis

Naufragado entre suas pernas

E torcendo, animando minha alma

Por um tempo agora

Eu me encontrei em um labirinto

Crucificado de repente

Como qualquer jesus cristo

Ateu e crente

Sozinho em seu universo

Isso não é outro senão aquele que me mata

Com o carmim dos teus beijos

Dos seus beijos

Dos seus beijos

Como os grandes disseram

Silvio, sabina e aute

Minha vida está nisso

Porque é aquele amor quando

Quando ele não morre ele mata

E entre os dois nasceu

Este poema esta canção de amor

Uma canção de amor dos dois

Uma canção de amor dos dois