No entorpecer vadio da droga do tempo Morrem os homens, morrem senhoras No tilintar das horas do vício sadio Sabor de um licor amargo A perda da essência Obediência horrenda De um homem que se prenda Aos seus costumes, suas lendas
Olhar pelas frestas O pouco que resta Não feche seus olhos, não! A guerra se empresta como em fins de festa A morte fechou Os olhos negros da dor O ócio de um horror Que aos poucos se mostrou A mágoa no valor De um povo que acabou, acabou.
No entardecer vadio vazio como o tempo Tudo é deserto, tudo é morto, Aconteceu o aborto da guerra sutil Sabor de um licor amargo Um fruto da ciência Obediência horrenda de um homem que se prenda A dar a vida em oferenda
Olhar pelas frestas O pouco que resta Não feche seus olhos, não! A guerra se empresta como em fins de festa A morte fechou Os olhos negros da dor O ócio de um horror Que aos poucos se mostrou A mágoa no valor De um povo que acabou, acabou.
Compositores: Rogério, Koshiro, Kato, Luciano Miguel